Dias de inspiração
Tem dias que me acordo pela manhã com a mente agitada, tendo
muitos insigts.
Como se inspiração tivesse tomado conta do meu ser.
Com novas ideias, projetando novas ações, como se eu
soubesse claramente o que me faz feliz e como eu quero conduzir minha vida. Com
novos projetos, que são construídos pela mente de forma clara e engenhosamente
arquitetados. Com riqueza de detalhes, como se em cada pequeno detalhe fizesse
parte de minha alma.
Acredito piamente que ao dormir temos o poder de conexão com
nosso mônada, nossa alma superior que sabe a que viemos, tem conexão com nossas
habilidades de outras encarnações, no sonho tudo flui...
Mas tem dias... que as coisas não são bem assim...
Tem até uma música de cazuza que diz:
“Às vezes, os meus dias são de par em par
Procurando agulha num palheiro”
Existe uma confusão mental, uma nevoa, como se eu estivesse perdida,
nada faz sentido... Em que nos perguntamos porque estamos fazendo isso? Qual o
melhor caminho? Qual o melhor lugar para eu estar?
Daí a música segue:
“A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas ideias não correspondem aos fatos”
Será que minhas ideias correspondem aos fatos... Com certeza
os fatos que eu crio e planejo na minha mente, insana, são os fatos que eu
quero criar.
Talvez não faça sentido para outro ser que não está dentro
de mim, como eu ajo, mas pra mim faz...
Minhas mandalas, meus textos, minhas costuras, as pinturas
nas minhas paredes, fazem sentido pra
mim... ou não. Talvez neste momento faça e eu já estou bem feliz com isso.
Uma coisa é PRESENTE nestes meus 57 anos, eu só devo satisfação
da minha vida a mim mesmo, o resto é coadjuvante. Eu sou o artista principal e
astro desta história. Claro que estes coadjuvantes enchem minha história de
graça. Mas eu só tenho que honrar a mim mesmo.
Presente no sentido de aqui e agora, como também presente
como dadiva divina.
E como a música:
O tempo não para
Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não
Não para
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