A cada dia um sonho
Hoje o insight foi sobre nossas bolhas — bolhas de vibrações e energias nas quais vivemos e nos envolvemos no dia a dia.
Dependendo da fase em que estamos neste jogo da vida — seja nos relacionamentos, na adolescência, na velhice, no trabalho, na chegada de um filho, no período de gestação, entre outras situações — nos aprisionamos em bolhas, e a vivência precisa ser completa.
Nos fechamos nesses espaços onde centralizamos nossas energias e vibrações e, muitas vezes, nos enredamos em pensamentos, criando paranoias imaginárias. Ficamos tão envolvidos em nossas próprias percepções e emoções que perdemos a capacidade de enxergar além delas. A mente pode nos enganar, aprisionando-nos em padrões que acabam por nos cegar.
Nos carbonizamos com pensamentos negativos, envoltos em medo. E quando essa bolha atinge seu ápice, entra em modo destrutivo. Precisamos de oxigênio. De algo que quebre o padrão.
Mas... não contavam com a astúcia da mente. Ela é extraordinária. De um momento para o outro, tudo pode mudar. Em um instante, percebemos que estamos enredados em nossas paranoias, que nos afastam do convívio com os outros. E, no instante seguinte, como num passe de mágica, nos libertamos. Furamos a bolha.
Avançamos para a próxima fase. Oxigenamos o cérebro e temos insights extraordinários.
É interessante como cada fase da vida cria uma bolha única. Na vida adulta, podemos estar mais focados em responsabilidades e, muitas vezes, caímos no automatismo. A velhice, por sua vez, costuma trazer uma bolha mais introspectiva, repleta de recordações e reflexões sobre o que foi vivido.
Uma coisa é certa: a troca de vivências entre diferentes estágios da vida é valiosa. Trocas reais, com atenção e respeito, que nos convidam a olhar para o outro, entendendo que os aprendizados são muitos — e únicos.
Nossas experiências, por si só, não servem para nada se acreditarmos que elas se aplicam da mesma forma a outras pessoas. Os protagonistas e coadjuvantes mudam, e tudo pode ser diferente — sempre.
Ter a certeza de que nada é fixo e tudo é possível é essencial. Não se trata de esperança, mas da consciência de que a mente pode nos enganar — e ainda assim, nos oferecer o que ela tem de melhor: a capacidade de se reinventar.
Seguimos recriando a nós mesmos, passando por novas bolhas e novas fases, certos de que sempre haverá algo a ser vivenciado.
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